Como Tudo Começou

Uma das perguntas mais frequentes que eu recebo é: como e quando comecei a ensinar inglês à minha filha? Ela está hoje com 4 anos e é uma bilinguinha confiante desde bebê.

Eu sei que optar pela criação bilíngue pode parecer uma grande coisa pra quem ainda está começando a pensar na possibilidade, e é mesmo uma decisão importante, mas acho fundamental procurarmos encará-la com naturalidade e leveza desde o início. Sem estresse.

Como

Por aqui foi assim. Eu já estava certa de que queria criar os meus filhos bilíngues muito antes deles existirem, mas foi quando fiquei grávida da A que comecei a pensar de forma mais concreta e objetiva sobre o assunto. Já tinha ouvido relatos de algumas famílias que tiveram sucesso com o método OPOL (One Person/Parent, One Language) e combinei com o marido que faríamos dessa forma, pois é uma estratégia que funciona perfeitamente no nosso contexto, já que ele também não é fluente no inglês.

Quando

Comecei a comprar os primeiros livros e me esforçava para falar em inglês com ela já na barriga, além dos livros que lia. Ouvia e cantava músicas, lia as histórias pra ela e, na época, também trabalhava numa escola internacional, onde falava inglês com meus colegas e alunos por boa parte do dia. Ou seja: a A sempre ouviu muito inglês, desde a barriga!

Quando ela nasceu, foi só continuar no caminho que já tínhamos começado. Aqui em casa ou na rua, comigo, TUDO era em inglês.

Foi fácil desde o início? Não. Apesar da minha criação bilíngue e experiência profissional com o idioma, não foi 100% natural pra mim. Tive sim que fazer o esforço consciente e constante de falar somente em inglês com ela, até que se tornasse um hábito. Mas logo já não pensava mais nisso e com 11 meses a A começou a falar suas primeiras palavras: em português e inglês!

Na época eu não fiz registros muito específicos do desenvolvimento dela, mas agora pretendo dividir um pouco da evolução do L neste processo. Como cada criança é única, só agora, com quase 18 meses, ele está animando mais para falar. Por enquanto tem sido mais em inglês, igual à irmã, pois passam a maior parte do tempo comigo e – como vocês já sabem – comigo é tudo em inglês! Agora ainda tenho o privilégio de contar com a ajuda da minha pequena que, por decisão própria, também só fala inglês com ele. 💛

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