Leitura no Segundo Idioma

– Devo ler em inglês para o meu filho mesmo não sendo fluente na língua?

Esta é uma das perguntas que recebo com mais frequência por aqui. Quem também tem essa dúvida, levanta a mão! Aposto que muitos de vocês que acompanham a nossa experiência se perguntam, ou já se perguntaram, coisa parecida em algum momento, certo?

Minha irmã lendo para a A com 13 meses – Foto: Stefano Aguiar

Primeiro eu queria dizer que sim, você pode ler para o seu bebê/criança numa segunda língua, mesmo que não tenha (ainda!) a pronúncia ou fluência que gostaria. Além da leitura em voz alta ser uma das melhores formas de introduzir o segundo idioma na rotina familiar, sua prática trará inúmeros benefícios a todos os envolvidos. Para te ajudar nesse processo, juntei algumas dicas que farão toda a diferença!

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10 Dicas Para Criar Filhos Apaixonados por Leitura

– Como você faz pra sua filha ser tão interessada em livros? Parece até que ela prefere livros a brinquedos…

Me perguntaram isso um dia desses. E sabe o quê? Ela prefere mesmo! Não diria que o mérito é todo nosso, acredito que tenha a ver com a personalidade dela também, mas o caçula está indo pelo mesmo caminho, então devemos estar acertando em alguma coisa, né?!

minha filha abraçando livro em frente à sua estante de livros.
Livro Bilíngue: Chocolate the Bunny and the Precious Gemstone, de Lica Ayres

Além de serem uma grande paixão, os livros são os meus maiores aliados na criação bilíngue. Por isso, já que hoje é o Dia Mundial do Livro, queria aproveitar pra compartilhar as estratégias que utilizamos para ensinar os nossos filhos a amarem os livros e a leitura. Vamos lá?

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Escolhendo o Método

Na minha experiência pessoal e através da observação de outras famílias bilíngues nos últimos anos, aprendi que o primeiro passo para quem quer inserir um segundo – ou mais – idioma(s) em casa é identificar e definir a estratégia ou método que funciona melhor no contexto da família, isto é, qual estratégia proporcionará a exposição de maior qualidade do(s) idioma(s) minoritários às crianças? Lembrando sempre que devemos levar em consideração as características e peculiaridades de cada família para poder fazer a melhor escolha. Definir e ter acordo sobre a estratégia a ser utilizada é essencial para manter a harmonia, o foco e a motivação dos responsáveis pela tarefa de ensinar um novo idioma às crianças. Tudo que a gente consegue planejar e organizar funciona bem melhor, não é mesmo?

Aqui em casa, por exemplo, antes dos meus filhos nascerem eu já sabia qual estratégia queria utilizar e isso me ajudou a ficar muito mais segura em relação à criação deles, e muito menos suscetível a críticas, dúvidas ou falsas afirmações sobre o seu desenvolvimento linguístico. Informação é poder. Quanto mais você souber sobre o assunto antes de embarcar na ‘missão bilíngue’, mais tranquila será a sua experiência – e muito mais agradável também – pode acreditar!

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Como Tudo Começou

Uma das perguntas mais frequentes que eu recebo é: como e quando comecei a ensinar inglês à minha filha? Ela está hoje com 4 anos e é uma bilinguinha confiante desde bebê.

Eu sei que optar pela criação bilíngue pode parecer uma grande coisa pra quem ainda está começando a pensar na possibilidade, e é mesmo uma decisão importante, mas acho fundamental procurarmos encará-la com naturalidade e leveza desde o início. Sem estresse.

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Dando boas-vindas!

Foto: Cristiane Mota

Pra quem ainda não nos conhece, esta é a nossa família bilíngue. Muito prazer!

Meu nome é Esther, tenho 32 anos, também sou bilíngue desde bebê, graduada em Pedagogia, casada com o Renato e mãe destas duas criaturinhas incríveis com as quais sonhei a vida toda: A e L (escolhi não divulgar os seus nomes para preservá-los um pouquinho).

Por que o inglês?

Apesar de não ser americana – tenho zero parentesco mesmo – nem nunca ter morado fora (estive nos EUA pela primeira vez em 2018), tive contato com o inglês desde a gravidez da minha mãe. Meus pais faziam parte de uma comunidade missionária internacional e esse era o idioma mais utilizado em casa. Por conta disso, pude adquirir as duas línguas, naturalmente, desde o início da minha vida.

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